INTOLERÂNCIA
RELIGIOSA
Alana Dias
Aniele Conceição
Bruna Eduarda
Klercy Cristina
Janaína Dultra
Sarah Oliveira [1]
Resumo:
Este
artigo tem a finalidade de tratar sobre a discriminação que ocorre entre as
religiões, a falta de respeito que acaba virando violência, que apesar da
evolução do homem em vários aspectos, ele parece não ter aprendido a respeitar
a sua própria espécie, principalmente quando se trata de religião. A intolerância
religiosa ocorre desde antiguidade, onde ocorriam grandes perseguições.
Voltar no tempo é como se fosse abrir o livro
negro da civilização que constata que os seres humanos são capazes de fazer
coisas piores com suas próprias espécies, atuando de forma inconsciente. Infelizmente
não é motivado por prevenções, segurança e sobrevivência. Durante os milhares
de anos da história humana, houve a incessante busca por Deus, por parte de
humanos. Como decorrência, essa busca tomou vários rumos e o resultado é essa
enorme diversidade de expressões religiosas que podemos observar no cenário
mundial. É incontestável que junto com o nascimento e crescimento dessas
religiões, manifestaram-se ondas de discriminação religiosa ao longo do
processo histórico da humanidade.
A intolerância e a discriminação religiosa
afeta todas as religiões e formação étnicas, desde o hinduísmo, ao monoteísmo,
judaísmo e islamismo, a cristandade afeta atéas mesmo filosóficas orientais do
budismo e confucionismo. A discriminação acontece não somente por parte de
indivíduos, mas também de organizações religiosas
distintas no mundo todo. Os ensinamentos de uma religião geralmente refletem na
personalidade do crente ou membro religioso. A perseguição e intolerância religiosa
fizeram marcos na história humana, por séculos religiosos perseguem uma as
outras, usando justificativas absurdas einerentes. Até hoje em alguns países,
os regimes políticos de alguns modos foi movido ou afetado pela religião
dominante que utiliza o favoritismo politico a seu favor, disseminando ódio e
discriminação religiosa.
Em algumas perseguições que ocorreram ao
longo de séculos, os judeus foram perseguidos na idade média, antes do fim do
império romano, a maior perseguição da história aconteceu quando os nazistas
mataram milhões de judeus e outras religiões que eles consideram inferiores ou indesejados
por serem objetores de consciência, esta perseguição ficou comumente conhecida
como holocausto. De acordo com site oficial das testemunhas de Jeová, “Na Eritreia 54 testemunhas de Jeová estão
presos, por causa de objeções religiosas, atividades religiosas e razões
desconhecidas”(JEOVÁ, 2016) .[2]
O ministro da cultura e a fundação cultural
de palmares criaram a campanha “filhos do Brasil” para combater a violência e a
discriminação religiosa, com divulgação na internet, TV e palestras em escolas.
Essa iniciativa de palestras na escola é de plena importância, pois para se ter
uma sociedade respeitadora e que é a favor da diversidade religiosa, que não se
opõe a nenhuma religião praticando discriminação, até mesmo aqueles que se identificam
como ateus e agnósticos dizem que não uma religião também se relaciona com
diversidade é de direito deles garantindo pela constituição de que eles podem
não ter uma religião, mas mesmo assim serem respeitados como os cidadãos comuns
de uma sociedade.
Islamofobia
Um dos maiores exemplos de incessante
ocorrência de discriminação religiosa, cujo existe uma relação de ódio, se
tratando de muçulmanos e islamismo, acontece por que organizações
fundamentalistas islâmicas com base em textos de alcorão e os hádices promovem
atentados terroristas, obviamente esses grupos bárbaros não têm apoio da população
local, que acaba sendo afetada, repercutindo uma margem negativa. A mídia é uma
evidente discriminadora do islamismo, ela divulga conceitos errados ou destorcidos, passando a
imagem ameaçadora dos muçulmanos e islâmicos, como sendo bárbaros e irracional.
Em geral, a maioria das pessoas não sabe que a população do ISLÃ não tem com o
ISIS.
Afro-brasileira
No período Colonial no Brasil existia uma
forma ditatorial religiosa, onde a religião era imposta pelos escravizadores e
quem discordasse teria graves conseqüências. As leis sofreram várias modificações
no seu processo histórico, até que em 1988, quando a constituição federal
passou a garantir o tratamento igualitário a todos, quaisquer que sejam suas
crenças, asseguram que cada um tem direito de culto á que seja, mas, com tudo
vimos grandes desrespeito entre as religiões. É possível ver as religiões
afro-brasileiras são as que mais sofrem intolerância religiosa, desde seu
processo histórico elas não foram aceitas pelos grandes senhores dos escravos,
quando os negros eram trazidos para serem escravos, suas crenças costumes teriam
que ser esquecidos, e até hoje ainda passam por muitas descriminações por suas
crenças e costumes, rotulam tais
religiões por simplesmente serem de origem africana, e ainda podemos ver
que foram criados mitos e preconceitos para demonizar e aumentar perseguição a
umbandistas e candomblecistas que são tidos como feiticeiros, além de todo preconceito é possível ver suas casas e suas
formas de cultos não são respeitadas. Parece que a sociedade não está pronta
para aceitar o diferente.
Espiritismo
Outros tempos também eram usados outros
termos como espiritualismo e neo-espiritualismo, que eram interpretados de várias
formas, mesmo que os fatos espíritas sempre existiram. A época atual está muito
desenvolvida na área da intelectualidade e do conhecimento em geral. Mesmo não
sendo ainda compreendido de uma forma clara, hoje em dia não existe mais os
espantos e rejeições de antigamente, quando é citado o termo espiritismo.
Somente a doutrina espírita consegue mostrar as possibilidades de vidas
espirituais, pois essa doutrina tem como função esclarecer dúvidas.
Muitas pessoas encontram no espiritismo um
meio de obter respostas para diversos questionamentos como, por exemplo, “para
onde irei depois da morte?”, “o que há depois dela?”. Quando perdem um entre
querido ou sofrem com uma doença incurável, muitos não encontram em si mesmo
uma força para enfrentar tais problemas e assim entram em desespero total. O
espiritismo é uma doutrina que atende a todos esses questionamentos, abrindo
uma visão racional da vida, explicando-a de forma convincente e transformando
esses sofrimentos em tranquilidade
O espiritismo acredita na existência de Deus,
o criador de tudo. Acreditam também na imortalidade da alma, tendo uma visão de
que se os espíritos já existiam antes do nascimento eles também continuarão a
existir após a morte do corpo. A reencarnação é outro fundamento básico do
espiritismo, ele decide e cria o seu próprio destino. Para os espíritas não
existe céu nem inferno, assim como não existem anjos e demônios, mas sim, espíritos
inferiores e superiores. Apesar de a França ser a mãe do espiritismo é no Brasil
que a doutrina tem o maior numero de seguidores, são 2,5 milhões.
“O total do que Barrett chama de religiõesdiferentes
cresceu de 1.000 no ano de 1.900 para
10.500 hoje e deve chegar a 15.000 nos próximos 25 anos. As religiões de
origem africana são as que mais sofrem discriminação. De acordo com os dados do
Disque Direitos Humanos.” (Aragão, 2012) [3]
CONCLUSÃO
A partir do exposto, pode-se afirmar que a
intolerância religiosa por conta de uma escolha está longe de ser um ato
correto, pois não é certo e nem elogiável tratar uma pessoa de maneira
diferente e de forma ultrajante. No Brasil se usa meios de impedir esse ato de
discriminação religiosa como o de punir o individuo que impedir atos religiosos.
O código penal da legislação
brasileira pune com multa ou detenção de até um ano. Não é necessário se haver
tal discriminação, mais é importante respeitar o próximo e considerar a escolha
religiosa dos outros. Cada dia mais aumenta os registros de denúncias de
intolerância religiosa em especial às religiões afro-brasileiras. Temos que
abrir nossa mente e ver que existe sim uma diversidade e existe também a
questão do respeito ao próximo e que devemos praticar isso mesmo que não
sejamos de tal religião, nossa obrigação é de respeitar tanto os membros dela
como suas doutrinas. Até mesmo aqueles que se identificam como ateus e
agnósticos dizem que não são de uma religião também se relacionam com
diversidade, é de direito deles garantido pela constituição que eles podem não
ter uma religião, mas mesmo assim serem respeitados como os cidadãos comuns de
uma sociedade.
Referencia
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