sexta-feira, 1 de abril de 2016

Máquina de xerox
           Camille Bueno[i]



Resumo: A máquina de xerox foi criada há quase 70 anos, sendo atualmente um dos tipos de máquinas mais utilizados, seja em escolas, faculdades ou empresas. Nesse artigo, vamos acompanhar a evolução e o funcionamento dessa máquina.

Palavras-chave: Máquina, fotocópia, eletrização

Imagina por minuto, como seria o mundo sem máquinas de xerox... Elas estão mais presentes que possamos nos dar conta; estão nas empresas e escritórios, além do mais o que seria de empregos como advogados, secretárias ou qualquer setor de RH nas empresas, sendo que a todo momento se precisa de várias e várias cópias de documentos importantes. Ainda agora se coloque no lugar de um universitário, fim de semestre, e desesperado por encontrar os livros que precisa para estudar, contudo eles são muito caros! Que falta não faz agora uma fotocopiadora... olha só, tirando uma xerox, o livro de R$ 300,00 sai por R$ 100,00. Mas, de onde saiu essa ideia tão versátil?

Em 22 de outubro de 1938, o advogado John Chester Carlson criou a primeira máquina de fotocópia da história, em parceria com o físico Otto Kornei, fez a primeira imagem xerográfica, contudo não houveram investidores que se interessassem pela descoberta, sem saber que dali sairia uma das máquinas pioneiras em versatilidade.
Em 1942, patrocinado pelo Battelle Memorial Institute, que em 1947 entrou em parceria com a empresa Haloid Company para desenvolver e comercializar uma máquina inspirada na invenção de Carlson. Enfim, em 1959 foi lançada a máquina fotocopiadora Xerox 914, sendo o primeiro aparelho a fazer sucesso no ramo das máquinas de xerox.


Como funciona a Máquina de Xerox?


Quando se inicia a operação em uma máquina de Xerox, acende-se uma lâmpada, que varre todo o documento a ser copiado. A imagem é projetada por meio de espelhos e lentes sobre a superfície de um tambor fotossensível, que é um cilindro de alumínio revestido de um material fotocondutor. Os fotocondutores são materiais com propriedade isolante no escuro. Mas, quando expostos à luz, são condutores. Assim, quando a imagem refletida nos espelhos chega ao tambor, as cargas superficiais do cilindro se alteram: as áreas claras do documento eliminam as cargas elétricas que estão sobre a superfície do cilindro e as áreas escuras as preservam. Forma-se, então, uma imagem latente, que ainda precisa ser revelada. Para isso, o cilindro é revestido por uma fina tinta de pó, o tonalizador, ou toner, que adere à imagem latente formada sobre o tambor. Em seguida, toda a imagem passa para as fibras do papel, através de pressão e calor. E, assim, chega-se à cópia final.”

                                                            Fonte: Revista Globo Ciência, dez. 1996, p. 18.

Essa é uma representação de um fenômeno de eletrização, que se revela quando o toner adere o cilindro metálico. O processo de eletrização pode ocorrer de três formas: atrito, indução e contato.
Para ocorrer a eletrização de um corpo, por qualquer dos 3 processos, tem que haver uma troca de elétrons, havendo um desequilíbrio entre o número de prótons (carga positiva) e elétrons (carga negativa).
As máquinas fotocopiadoras funcionam baseadas na Lei de Coloumb, onde cargas de mesmo sinal se repelem e cargas opostas se atraem. Todo o processo de cópia ocorre de forma sincronizada, a medida que a luz percorre e o cilindro gira. A máquina limpa o toner (partículas minúsculas feitas de plástico e de carbono) através do tambor; o toner tendo carga negativa, adere apenas para imagem positiva sobre o tambor. O fio fornece caras ao papel para que possa atrair o toner do tambor. Por fim, o aquecedor na copiadora derrete o plástico do toner para fundir a imagem para o papel.

Atualmente o comércio de fotocopiadores é imenso, e mundialmente ativo. Apenas em junho de 2002, a empresa Xerox Corporation (conhecida por ser a inventora da máquina de xerox), confessou ter manipulado sua contabilidade em US$ 1,9 milhões, principalmente na América Latina. Ela está presente em nosso cotidiano, e no comércio, tem sido um dos ramos onde mais tem se investido.


Entrevista com o professor Marcelo, da matéria de química da nossa escola, sobre o toner (tinta) da máquina de xerox.



Camille Bueno: Então, professor, pode nos explicar o que é o toner?

Professor: O toner é um composto químico, um polímero, e sua consistência se assemelha ao açúcar refinado, logo é só escolher a cor, e acrescentar o corante ao pó, e temos o toner para a impressão, que funciona também como o açúcar, em exemplo, quando exposto à temperaturas elevadas derrete e por também ser magnético, adere à imagem positiva do papel.

Camille Bueno: Então o senhor trabalhou com o toner?

Professor: Não precisamente. Eu trabalhei em uma fábrica que prestava serviço à Xerox (empresa), eu trabalhei com a matéria prima do toner, que chamávamos de XP808, que parece o açúcar. Na verdade, cada máquina usa um tipo de toner diferente, a matéria prima era produzida e enviada para a empresa para análise, contudo cada empresa trabalha com fórmulas de toner diferentes, a Xerox, por exemplo, usa pigmento, já outras empresas utilizam o chamado "negro de fumo" ou fuligem, mas são fórmulas que são mantidas em segredo, assim como o refrigerante, temos a Coca-Cola e a Pepsi, ambos são refrigerantes feitos à base de cola, mas os gostos são diferentes, cada um com sua "receita". Os tipos de toner variam muito quanto ao ponto de fluidez e ponto de fusão, por exemplo.

Camille Bueno: Ok, professor obrigada pelas informações e pela atenção.

Professor: Disponha. Espero que tenha conseguido esclarecer um pouco.







REFERÊNCIAS:










                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  




[i] Equipe David Bueno, Klercy Cristina, Carolayne Gouveia, Ingrid Evaristo, Larissa Martins, Deise Santos e Camile Bueno